sábado, 10 de setembro de 2011

A Educação Interativa X Professores Tradicionais

Estamos vivendo uma grande revolução tecnológica em nossas vidas, cada vez mais temos acesso às informações em tempo real, pelos celulares, computadores, TV, rádio, e-mail e etc.
Apesar deste rápido avanço tecnológico o mesmo não aconteceu com a educação e isso se deve a vários fatores como: falta de recursos para investimento em equipamentos nas escolas, despreparo dos professores e falta de vontade política.
Devido ao grande número de pessoas que não tem acesso a essas tecnologias, surgiu o termo Exclusão Digital, os analfabetos virtuais, aumentando consideravelmente a distância das classes sociais menos favorecidas em relação às demais.
Como observamos, existem vários aspectos que tornam o aprendizado mais difícil, mas através de uma Educação Interativa podemos reverter este quadro.

Então surge a pergunta: O que é Educação Interativa?

Educação Interativa é a mudança do modelo tradicional de educação, que se baseia na simples transmissão de conteúdo onde o professor é o “dono” do saber, para um modelo participativo, onde o professor se torna um facilitador da aprendizagem e interage com seus alunos, buscando a participação constante deles na construção do seu conhecimento, tornando-os co-autores da sua aprendizagem.
Certamente com o uso da tecnologia essa interatividade aumenta consideravelmente, mas sem a vontade do professor em descobrir o novo, não será possível rompermos com este paradigma tradicional. Muitos preferem continuar suas aulas chamadas de “Cuspe e Giz”, ao invés de se preparem para utilizar o computador como ferramenta eficaz no processo de ensino aprendizagem. Demo (2007) cita: “Fenômeno dramático: professores extremamente mal preparados e que comprovam isso em aprendizagem totalmente insatisfatória nas escolas, continuam impávidos declarando-se competentes, que estariam acima do bem e do mal; tudo pode estar errado, menos eles. Aí está algo que ainda não entendo: como profissionais da aprendizagem podem ser tão resistentes à crítica, sobretudo autocrítica?”





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