terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sugestão

Convido a visitarem, os blogs dos meus seguidores.Tem muita sugestão maravilhosa.Vale a pena!!!!!!!!!!

ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

DENTRE ALGUNS DIAS, IREI PARTICIPAR DE UMA" ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO".MAIS UM PRESENTE DE DEUS.OBRIGADO SENHOR.

Produção de texto na alfabetização

Provocação

Se os alunos ainda não dominam completamente a escrita alfabética, não é possível trabalhar a produção de textos. Certo?
Errado. O conhecimento do sistema alfabético não é um pré-requisito para a elaboração de um texto. Definir o conteúdo que será escrito, adequá-lo a um propósito comunicativo e organizar as ideias são comportamentos escritores que não dependem da representação gráfica das palavras e que as crianças devem praticar desde a pré-escola. Uma das maneiras de trabalhar esses conteúdos é o ditado que os alunos fazem para o professor, o que torna possível às crianças se perceberem capazes de escrever antes de estar alfabetizadas.
Ponto de partida
Produzir texto sem escrever

Na ponta do lápis

Ler e escrever de verdade na 1ª série

Aulas que estão no gibi

Palavra de especialista

Com significado, desde o começo (por Delia Lerner)

Aquisão do código e compreensão do texto, ao mesmo tempo (por Ana Teberosky)

É preciso conhecer as características da linguagem escrita (Telma Weiz)
Projetos didáticos

Criar agendas telefônicas

Livro de parlendas preferidas

Reescrita de histórias conhecidas

Indicação literária

Texto informativo sobre filhotes

Legendas para fotos
Atividades permanentes

Escrever para aprender (em vídeo)

Ditado para escriba (em vídeo)

Leitura de textos informativos (em vídeo)

Interação com a linguagem escrita

Sequências didáticas

''Eu já sei ler gibi!''

Galeria de personagens
OBS: Li sobre essa matéria e achei muito boa, então quero compartilhar.Abraços!!!!!!!!!!!!!!!!!

Muita leitura feita pelo professor aos alunos.

Veja como é possível estreitar a relação com a família e formar uma parceria produtiva

Veja como é possível estreitar a relação com a família e formar uma parceria produtiva


Roberta Bencini (Roberta Bencini)
Todo educador sabe que o apoio da família é crucial no desempenho escolar. Pai que acompanha a lição de casa. Mãe que não falta a nenhuma reunião. Pais cooperativos e atentos no desempenho escolar dos filhos na medida certa. Esse é o desejo de qualquer professor.
Segundo um estudo publicado no Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia, as crianças que freqüentam festas e reuniões familiares têm mais saúde, melhor desempenho escolar e maior estabilidade emocional. E mesmo o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), de 1999, apontou que nas escolas que contam com a parceria dos pais, onde há troca de informações com o diretor e os professores, os alunos aprendem melhor.
Diversos educadores brasileiros também defendem que a família realize um acompanhamento da escola, verificando se seus objetivos estão sendo devidamente alcançados.
Essa atuação dos pais ainda é bem rara, de acordo com os resultados de pesquisa realizada no ano passado pelo Observatório do Universo Escolar. A instituição, um braço do Instituto La Fabbrica do Brasil, parceira do Ministério da Educação, ouviu mais de 100 pais e educadores da rede pública e privada de todo país e constatou que só 13% das escolas públicas mantêm um relacionamento próximo com a família. Por outro lado, 43,7% dos pais de alunos da rede pública acreditam que, se fossem promovidos mais encontros e palestras interessantes, haveria maior integração com a escola.
Por que pais e professores ainda não conseguem se entender? Segundo a mesma pesquisa, a maior parte dos educadores atribui aos pais a origem dos problemas de disciplina. E apontam como fatores o novo modelo familiar, no qual os adultos permanecem pouco tempo em casa, ou ainda aquele que apresenta uma organização diferente da tradicional.

Confusão de papéis
Para a pedagoga Márcia Argenti Perez, do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, que estuda os conflitos entre a escola e a família, a culpa é do tempo maluco em que vivemos. "Mudanças que antes ocorriam em 100 anos agora acontecem em dez e está muito difícil acompanhar as novas exigências sociais e culturais", diz.
Hoje há uma confusão de papéis, cobranças para as duas instituições e novas atribuições profissionais para você. "Parece haver, por um lado, uma incapacidade de compreensão por parte dos pais a respeito daquilo que é transmitido pela escola. Por outro lado, há uma falta de habilidade dos professores em promover essa comunicação", afirma outro estudioso do assunto, o professor Vítor Paro, também da USP.
A escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os pais para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim eles vão se sentir comprometidos com a melhoria da qualidade escolar. Muitas instituições não informam à família sobre o trabalho ali desenvolvido e isso dificulta o diálogo. "Ou os pais cobram o que não deveria ser cobrado ou ficam desmotivados e não participam de uma comunidade que não deixa claros seus objetivos e dinâmicas", afirma Márcia.
Como melhorar a relação
A discussão deve avançar na procura das melhores oportunidades de promover um encontro positivo entre pais e professores. Para isso acontecer, alguns conceitos precisam ser revistos.
Perceba a construção da família atual e não mistifique o modelo do passado como ideal.
Tenha claro que é direito dos responsáveis pelos estudantes opinar, fazer sugestões e participar de decisões sobre questões administrativas e pedagógicas da escola. "A educação é um serviço público, e o pai, um cidadão que deve acompanhar e trabalhar pela melhoria da qualidade do ensino", afirma a consultora pedagógica Raquel Volpato, de Botucatu (SP).
Apóie a Associação de Pais e Mestres, para que ela não se restrinja a apenas arrecadar dinheiro. Não dá para contar com os pais apenas na organização de festas.
Para que as reuniões tenham quórum, é preciso ter objetivos bem definidos e conhecer as famílias e a comunidade em que a escola está inserida. Planejamento é essencial. "A reunião não pode ser vista como uma prestação de contas", diz a pedagoga Márcia Argenti Perez.
Reflita sobre os preconceitos e as discriminações existentes na escola. Não é necessariamente o grau de instrução do pai e da mãe que motiva uma criança ou um adolescente a estudar, mas o interesse em participar de suas lições de casa e da vida escolar. "Como muitos pais têm um histórico de exclusão e fracasso escolar, existe medo e vergonha de trocar idéias e conversar com os educadores", afirma Márcia.
Não parta do princípio de que a família precisa ser ajudada pela escola e sim de que a escola precisa dela.
Todo diretor tem que dar conta da participação familiar e para isso a gestão não pode ser autoritária.