sexta-feira, 30 de março de 2012

Redes Sociais

Redes Sociais

Nossa vida muda para sempre quando nos conectamos. A Internet amplia o que queremos e desejamos: se queremos aprender, nos ajuda a aprender a qualquer hora, em qualquer lugar e de múltiplas formas. Se buscarmos entretenimento, a Internet oferece formas de ampliar o acesso a informações sobre o filme que queremos nos traz vídeos curiosos, filmes. Se quisermos comunicar-nos, tanto podemos relacionar-nos com pessoas conhecidas, como participar de múltiplas redes, como o Facebook, o Google+, o Twitter ou o Orkut.

É difícil hoje manter o equilíbrio entre os relacionamentos no dia a dia e os virtuais. Muitos passam mais tempo em comunicações digitais do que físicas presenciais. Há uma febre por aumentar o número de amigos virtuais, que dificilmente conhecemos e com a maioria dos quais não interagimos de verdade. Há também certo narcisismo em querer aparecer demais, em postar seguidas mensagens no Twitter ou Facebook, em querer acompanhar de perto o fluxo incessante de textos, vídeos e áudios, que se multiplicam sem parar numa corrente infindável.

Alguns aplicativos para tecnologias móveis

Concordo plenamente na fala de Manuel Moran quando diz::

Todas as tecnologias nos ajudam e ao mesmo tempo nos complicam. Depende de como as integramos no que pretendemos.
Elas podem nos ajudar a aprender e a evoluir, mas também favorece a dispersão nas múltiplas telas, aparelhos, aplicativos, redes. Ajudam a comunicar-nos melhor, mas também a desfocar-nos, distrair-nos, tornar-nos dependentes.
A educação é um processo rico e complexo de ajudar a aprender, a evoluir, a ser pessoas livres.
As tecnologias fazem parte do nosso mundo, nos ajudam, mas ainda precisamos experimentar muito para encontrar caminhos de integração que nos permitam avanços significativos na escola e na vida.

domingo, 25 de março de 2012

Palestra sobre a Agua em comemoração ao Dia Mundial da Água

Projeto Ecopedagogia e Sustentabilidade na Escola
Palestra com a Gestora Ambiental e Educadora Vanessa Guardachoni do IMAM Instituto de Meio Ambiente de Dourados
Alunos do 4º ano A-Professora Maria José Cardoso

quarta-feira, 14 de março de 2012

USO DO MAIS/MAS

O USO DO MAIS, MAS E MÁS - DÚVIDAS FREQUENTES.
O USO DO MAIS, MAS E MÁS

Eis aí mais um tema que geralmente é motivo de indecisão na hora de escrever e muita gente acaba se perdendo. Vamos, então, tentar sanar as dúvidas.

1. O EMPREGO DE [MAS]

Mas é a principal das conjunções adversativas. Relaciona pensamentos contrastantes, opositivos ou restritivos. Se eu lhe dissesse: Minha irmã treinou muito, mas…, com certeza, não precisaria terminar a frase, porque você iria imaginar que ela foi mal na atividade esportiva:
● Gosto de navio, mas prefiro avião.
● Ele falou bem; mas não foi como eu esperava.
► Se tiver dúvida quanto ao uso de [mas], basta substituí-lo por: porém, contudo, todavia, entretanto. Se for possível a substituição use [mas]: Gosto de navio, porém (mas) prefiro o trem.
● Ele falou bem; todavia (mas) não foi como eu esperava.
● Tentou, mas (porém, todavia, entretanto) não conseguiu.
Observações:
1ª. Mas... no entanto – estabelecem redundância, se usados na mesma frase: Saiu cedo, mas não conseguiu, no entanto, chegar na hora. Para evitar a redundância use [mas] ou [no entanto]:
● Saiu cedo, mas não conseguiu chegar na hora.
● Saiu cedo, no entanto, não conseguiu chegar na hora.
2ª. Mas que – o [mas], neste caso, não tem função e deve ser evitado:
● Ele é o piloto titular, mas que está de licença este ano.

3ª. Vírgula – use vírgula antes de [mas]:
● Vá onde quiser, mas fique morando conosco.
● Sofri muito, mas espero uma recompensa.

2. O EMPREGO DE [MAIS]
Mais é pronome ou advérbio de intensidade, portanto, está relacionado com quantidade, aumento, grandeza, superioridade ou comparação. Mais, normalmente, é o oposto de menos. No caso de dúvida, substitua-o por [menos] (menas nunca); se for possível a substituição, use [mais]:
● Você quer seu suco com mais (menos) açúcar?
● O brasileiro está cada dia mais (menos) rico.
● Todos querem mais (menos) amor.
● É mais (menos) difícil fazer do que criticar.

3. CASOS ESPECIAIS

Mais bem e Mais mal - antes de verbos no particípio, use mais bem e mais mal em vez de pior e melhor. Em português, o particípio é a forma nominal do verbo, geralmente, formado com o sufixo [-ado, -ada] para os terminados em [ar] (amado, parado) e [-ido, -ida], para os terminados em [er, ir] (vendido, sentido): Aquelas alunas estavam mais bem preparadas que as outras. E não: estavam melhor preparadas que as outras.

● Seu trabalho está mais bem elaborado que o meu (não melhor).
● Esta roupa parece mais mal acabada que aquela (não pior).
► ِNos demais casos, use pior e melhor.

Mais bom que mal – só quando comparamos atributos ou qualidades:

● O José é mais bom que mal (e não: é melhor do que pior).
● O filme é mais bom que mal (e não: é melhor do que pior).
Mais ruim – use apenas em comparações como:
● Arnaldo é mais ruim que bom.
● Ele é mais ruim que falso.
► Nos demais casos: Fulano é [mais] malvado, é mais perverso, é mais falso que o irmão (e não: mais ruim).
● Ela é mais atenciosa que as outras.
Mais o que fazer – não existe [o] entre o [mais] e o [que] em frases como: Tenho mais que fazer (e não: mais o que fazer).
● Há mais que dizer (e não: mais o que dizer).
Mais grande – não use nunca. Na língua culta é um erro grave. Use sempre maior: Pedro é maior do que Paulo.
4. O EMPREGO DE MÁS

Más é o plural do adjetivo [má] que por sua vez é o feminino de [mau]. Como o oposto de [mau] é [bom] e o de [má] é [boa] o plural de [más] será [boas]. Então, basta substituir [más] por [boas]; sendo possível a substituição mantenha o [más]:
● Estavam com más (boas) intenções.
● As más (boas) ações empobrecem o espírito.

Eu , amiga Sonia e a Fátima-do Jornal O Progresso

Proposta que irá contribuir muito!!!

Conceito de Tecnologia Assistiva

O que é Tecnologia Assistiva?
Conceito:

Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.
É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).
No Brasil, o Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propõe o seguinte conceito para a tecnologia assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) - Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Presidência da República).
O termo Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado em 1988 como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana conhecida como Public Law 100-407 e foi renovado em 1998 como Assistive Technology Act de 1998 (P.L. 105-394, S.2432). Compõe, com outras leis, o ADA - American with Disabilities Act, que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam.
Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizada para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.
Recursos
Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.
Serviços
São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.
Os serviços de Tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como:
Fisioterapia
Terapia ocupacional
Fonoaudiologia
Educação
Psicologia
Enfermagem
Medicina
Engenharia
Arquitetura
Design
Técnicos de muitas outras especialidades
ncontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como “Ajudas Técnicas”, “Tecnologia de Apoio“, “Tecnologia Adaptativa” e “Adaptações”.
Objetivos da Tecnologia Assistiva
Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.
Categorias de Tecnologia Assistiva
A classificação abaixo, foi construída com base nas diretrizes gerais da ADA, porém não é definitiva e pode variar segundo alguns autores.
A importância das classificações no âmbito da tecnologia assistiva se dá pela promoção da organização desta área de conhecimento e servirá ao estudo, pesquisa, desenvolvimento, promoção de políticas públicas, organização de serviços, catalogação e formação de banco de dados para identificação dos recursos mais apropriados ao atendimento de uma necessidade funcional do usuário final.
1
Auxílios para a vida diária

Materiais e produtos para auxílio em tarefas rotineiras tais como comer, cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar necessidades pessoais, manutenção da casa etc.
2
CAA (CSA)
Comunicação aumentativa (suplementar) e alternativa

Recursos, eletrônicos ou não, que permitem a comunicação expressiva e receptiva das pessoas sem a fala ou com limitações da mesma. São muito utilizadas as pranchas de comunicação com os símbolos PCS ou Bliss além de vocalizadores e softwares dedicados para este fim.
3
Recursos de acessibilidade ao computador
Equipamentos de entrada e saída (síntese de voz, Braille), auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de luz), teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares especiais (de reconhecimento de voz, etc.), que permitem as pessoas com deficiência a usarem o computador.
4
Sistemas de controle
de ambiente

Sistemas eletrônicos que permitem as pessoas com limitações moto-locomotoras, controlar remotamente aparelhos eletro-eletrônicos, sistemas de segurança, entre outros, localizados em seu quarto, sala, escritório, casa e arredores.
5
Projetos arquitetônicos para acessibilidade

Adaptações estruturais e reformas na casa e/ou ambiente de trabalho, através de rampas, elevadores, adaptações em banheiros entre outras, que retiram ou reduzem as barreiras físicas, facilitando a locomoção da pessoa com deficiência.
6
Órteses e
próteses
Troca ou ajuste de partes do corpo, faltantes ou de funcionamento comprometido, por membros artificiais ou outros recurso ortopédicos (talas, apoios etc.). Inclui-se os protéticos para auxiliar nos déficits ou limitações cognitivas, como os gravadores de fita magnética ou digital que funcionam como lembretes instantâneos.
7
Adequação Postural
Adaptações para cadeira de rodas ou outro sistema de sentar visando o conforto e distribuição adequada da pressão na superfície da pele (almofadas especiais, assentos e encostos anatômicos), bem como posicionadores e contentores que propiciam maior estabilidade e postura adequada do corpo através do suporte e posicionamento de tronco/cabeça/membros.
8
Auxílios
de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e motorizadas, bases móveis, andadores, scooters de 3 rodas e qualquer outro veículo utilizado na melhoria da mobilidade pessoal.
9
Auxílios para cegos ou com visão subnormal
Auxílios para grupos específicos que inclui lupas e lentes, Braille para equipamentos com síntese de voz, grandes telas de impressão, sistema de TV com aumento para leitura de documentos, publicações etc.
10
Auxílios para surdos ou com déficit auditivo
Auxílios que inclui vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para surdez, telefones com teclado — teletipo (TTY), sistemas com alerta táctil-visual, entre outros.
11
Adaptações em veículos
Acessórios e adaptações que possibilitam a condução do veículo, elevadores para cadeiras de rodas, camionetas modificadas e outros veículos automotores usados no transporte pessoal.

Mensagem de Afeto

Todos nós temos necessidade de afeto.

Muitas vezes temos dificuldade em expressar
o que sentimos pelas pessoas,
achamos que elas sabem e que isso é suficiente.
Mas quem não gosta de um abraço,
um carinho, uma palavra amiga,
uma palavra de amor ?! Quem não precisa disso ?!
Há pessoas morrendo de fome no mundo,
todos falam, mas quantas pessoas há que estão
morrendo de solidão ?!
Recebemos com freqüência mensagens
dizendo que devemos dizer às pessoas
o quanto as amamos porque nunca sabemos
se é a última vez que as estamos vendo.
Isso é para aliviar nossa consciência no caso das pessoas
desaparecerem repentinamente.
Mas eu digo que devemos dizer às pessoas
que as amamos como se fôssemos
encontrá-las na manhã seguinte,
como se fôssemos encontrar um sorriso de volta,
ou ver um brilho todo especial provocado por nós.
Um dos maiores prazeres da vida é ver
a felicidade das pessoas que amamos.
Há alguns anos escrevi uma frase para
uma pessoa num momento
em que ela não estava bem.
Essa frase dizia assim:
"Não fique triste.
Se você fica triste, fico triste.
E eu não gosto de me ver triste..."
Ela sorriu.
E nessa frase aparentemente egoísta
eu acabei dizendo uma grande verdade.
Sim, porque no fundo se não fazemos as pessoas
felizes por elas mesmas, que as façamos então por
nós mesmos.
Podemos saber que alguém nos ama e isso
nos deixa felizes, mas como expressar o tamanho da
felicidade que sentimos quando alguém
coloca isso em palavras, em gestos ?!
Isso faz com que nos sintamos amados em dobro,
em triplo até.
Assim, é importante que as pessoas saibam
o quanto importantes são nas nossas vidas,
o quanto nosso dia pode ficar iluminado com um
sorriso ou um gesto inesperado.
E luz é algo que quando carregamos nas mãos,
além de iluminar aqueles que nos cruzam,
iluminam a nós também.
Todo o amor que damos a alguém,
recebemos de volta como uma recompensa natural.
Saber que alguém pensa na gente, que nos gosta
apesar da distância, enche a alma de paz, de serenidade...
É como um pouco de ar fresco numa janela quando
precisamos respirar.
Renova o espírito !
E de espírito renovado como o dia pode ficar diferente,
como o mundo pode parecer diferente ?!...
Essa é minha pequena lição.
Não a que dei, mas a que aprendi.

terça-feira, 6 de março de 2012

Projeto Ecopedagogia e Sustentabilidade

Os alunos irão na sala de Tecnologia,onde a professora irá explicar o Projeto, seus ojbetivos, em seguida fomos para uma dinâmica.

A arte do diálogo

Começamos com a dinâmica “A arte do diálogo”, a facilitadora elaborou algumas perguntas como: Qual é o objetivo da educação? Qual (is) experiência (s) na sua vida de estudante mais lhe marcou positiva ou negativamente e o porquê? Cada participante da dupla tinha seu momento de somente falar e de somente escutar. Ao termino da dinâmica todos tiveram um momento de comentar as suas impressões a respeito da mesma.
Alguns perceberam dificuldade em falar com outra pessoa escutando apenas, sem opinar, outros a dificuldade era por falta de intimidade e timidez. No entanto a maioria relatou dificuldade em ouvir apenas. Percebeu-se que muitos até o momento não conseguiam escutar apenas, sem comentar. Todos gostaram da experiência de poder parar para escutar o próximo e também ser ouvido.
O encontro finalizou com a roda onde todos puderam expor seus sentimentos em relação ao encontro. O Engraçado presenteou a todos com bombons.

Observe a frase abaixo:
"Sinto, percebo, sonho, reajo e amo!..logo existo." Francisco Gutiérrez
-Educar para Sustentabilidade.
-

domingo, 4 de março de 2012

Aula para o dia 6/3/2012- Conceito sobre Simetria

SIMETRIA
A simetria é uma característica que pode ser observada em algumas formas geométricas, equações matemáticas ou outros objetos. O seu conceito está relacionado com o de isometria (e às operações geométricas associadas: reflexão, reflexão deslizante, rotação e translação).Neste artigo serão consideradas apenas a reflexão e a reflexão deslizante, que, na maioria dos textos, são as operações da isometria que estão diretamente relacionadas com a simetria.Através da reflexão, uma imagem é invertida em relação a um eixo, formando-se uma imagem espelhada da original.
Simetria na geometria
Em termos geométricos, considera-se simetria como a semelhança exata da forma em torno de uma determinada linha reta (eixo), ponto ou plano. Se, ao rodarmos a figura, invertendo-a, ela for sobreponível ponto por ponto (segundo os princípios da geometria euclidiana), ela é simétrica.
OBS: Levar os alunos para Sala de Tecnologia na Educação, utilizar datashow, noot book e aparelho multimidia, explicar o conteúdo de matemática sobre o tema acima citado, citar exemplos na oralidade.
- Em seguida irmos para a sala de aula e trabalhar com exemplos práticos para fixarem melhor o assunto.

Conteúdo sobre Ciência, Tecnologia e Sociedade

Aula de Ciências

Ciência, Tecnologia e Sociedade
Por Rodrigo Fonseca*
A sociedade constrói a ciência e a tecnologia, ao mesmo tempo, a ciência e a tecnologia constroem a sociedade. Sem determinismos de parte a parte. Esta é, em geral, a lição mais difícil de compreender quando começamos a estudar as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). No entanto, é também a lição mais importante porque nos abre duas portas: uma para o entendimento dessas relações e outra para a ação.Partindo da ideia de que não há neutralidade da ciência nem determinismo tecnológico ou social nas relações CTS(ciência, Tecnologia e sociedade) abre-se a primeira porta. E esta é a que explica a construção da tecnologia segundo o jogo social no qual estão presentes atores com seus interesses, valores, com diferenças de poder, de saberes e de capacidades. Isto equivale a dizer que a tecnologia não segue um caminho predeterminado ou é sempre a “melhor” tecnologia ou a de “ponta”. O sentido do desenvolvimento da tecnologia vai se dar de acordo com o complexo jogo de relações que se estabelecem em qualquer sistema social.No jogo de relações da nossa sociedade, a tecnologia produzida tem participado da construção de uma sociedade socialmente desigual e ambientalmente insustentável. David Noble usa a expressão “Fetiche Cultural da Tecnologia” para nomear a dominação que continua a moldar a sociedade e a tecnologia de acordo com a “compulsão irracional da ideologia do progresso” que determina o uso e desenho ex ante da tecnologia.A tecnologia predominante no mundo hoje é a que inclui no seu desenvolvimento os valores e os interesses que predominam no jogo social e que servem para construção desse tipo de sociedade. Se pensarmos em outro tipo de sociedade, temos de pensar em construir outro tipo de tecnologia. Esta constatação nos abre a segunda porta, a da ação.
Diferentes pessoas em diferentes lugares do mundo chegaram a esta compreensão por caminhos diversos. Alguns compreenderam essa questão teoricamente e procuraram realizar pesquisas para demonstrá-la.
Podemos citar os clássicos estudos sobre a trajetória tecnológica da bicicleta e da geladeira de Pinch e Bjiker e estudos de outros autores como Winner, Latour e Callon – ligados à corrente construtivista dos Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia. Outros entenderam essa ideia na prática e passaram a fazer tecnologia introduzindo, de forma consciente e intencional, interesses e valores de grupos sociais menos privilegiados e/ou critérios em geral negligenciados, como os de sustentabilidade ambiental.O entendimento de que o problema da exclusão social e a ciência e tecnologia estão relacionados e que essas podem desempenhar papel importante na redução das desigualdades sociais é um forte orientador para a intervenção no meio social. O enfoque tecnológico para inclusão social tem um sentido transformador, buscando gerar uma tecnologia desenvolvida com os atores sociais interessados e segundo valores e interesses alternativos e, por isso, capaz de promover a inclusão social.O enfoque tecnológico para o tema da exclusão/inclusão indica a formulação de um modelo de desenvolvimento alternativo, econômico, ambiental e socialmente sustentável. Aí está a porta da ação. Tecnologia não é apenas o artefato, mas também o sistema de conhecimentos e a organização necessária para produzi-la e operá-la.Langdon Winner afirma que as máquinas, as estruturas e os sistemas devem ser julgados não apenas por suas contribuições à eficiência, à produtividade e por seus efeitos ambientalmente positivos ou negativos, mas também pela forma que podem incorporar formas específicas de poder e autoridade. Segundo o autor, a tecnologia possui intrinsecamente algum conteúdo político. A história da arquitetura, planejamento urbano e obras públicas, segundo ele, forneceriam bons exemplos de arranjos físicos ou técnicos que permitem observar conteúdo implícita ou explicitamente políticos.
Exemplos do passado mostraram como tentativas de desenvolvimento e difusão de tecnologias alternativas podem falhar em seus objetivos de transformação social. Nos anos 1970, houve uma proliferação de defensores de tecnologias diferentes das convencionais, que integraram o movimento da chamada Tecnologia Apropriada (TA). Essas tecnologias tentavam se diferenciar daquelas consideradas de uso intensivo de capital e insumos sintéticos e poupadoras de mão-de-obra, produzidas nos países desenvolvidos.
>Lista de tecnologias
Tecnologias clássicas
Agricultura
• Construção
• Astronomia
• Roupa
• Fogo
• Medicina
• Mineração
• Parafuso
• Roda
• Transportes
• Escrita
• Engenharia de Produção
] Tecnologias avançadas
• Hidráulica
• Pneumática
• Genética
• Biotecnologia
• Armazenamento de energia
• Purificação de água
• Instrumentação
• Metalurgia
• Micro-ondas
• Microtecnologia
• Microfluidos
• Engenharia molecular
• Nanotecnologia
• Reator nuclear
• Energia nuclear
• Fusão nuclear
• Raios X
• Armas nucleares
• Armas químicas
OBS: Ler o conteúdo para os alunos, explorar o máximo e em seguida dar oportunidades para eles expôr suas idéias de forma clara e objetiva, mas a professora irá mediando, direcionando as falas.Em segundo momento, fazer a síntese do assunto: e terceiro momento fazer seminário das leituras das sínteses.