quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Quais foram os temas relevantes no Fórum Internet na Escola?

Quais foram os temas relevantes no Fórum Internet na Escola?



Software livre, webcurrículo e pesquisa na Internet foram tópicos de discussão entre educadores e especialistas
Estimado professor,

Durante este semestre alguns assuntos foram discutidos e nos levaram a várias reflexões sobre como e se estamos utilizando os Softwares Livres em nossas aulas; alguns de vocês deram sugestões, outros solicitaram mais esclarecimentos, porém, no geral, todos vimos que existem ferramentas que são gratuitas, de boa qualidade e que precisamos conhecê-las para podermos decidir se auxiliariam ou não em nossas disciplinas. Algumas universidades têm excelentes repositórios de softwares, os quais são colocados à disposição para que nós os utilizemos.
Outro tema que nos propiciou debates e muitas interações foi a Pesquisa na Internet. Aqui discutimos uma forma diferente de pesquisa, onde deixamos claro para os nossos alunos o que queremos e ele, por consequência, assume a tarefa de pesquisar, gerenciar e procurar a melhor maneira de divulgar o que foi solicitado em forma de publicação. Aqui, o aluno pode até mesmo copiar e colar, desde que logo a seguir ele selecione o que o texto copiado tem de importante para o objetivo de seu trabalho; após elaborar essa etapa o aluno terá que tratar os dados que foram coletados, e entra aí a fase de gerenciamento, onde ele deverá ver qual a melhor ferramenta para isso. De posse dos dados pesquisados e tratados, o aluno se depara com o momento de comunicar o resultado de seu trabalho, ele deverá pensar em seu público-alvo e procurar a melhor maneira de fazê-lo.
Os Pilares da Educação Digital nos conduzem a trabalhar com nossos alunos de forma sistematizada, promovendo a reflexão de seu trabalho e a sua publicação. É uma forma diferente e gostosa de trabalhar, vale a pena experimentar com seus alunos.
Também não podemos deixar de lembrar nossas discussões sobre Web Currículo; esse tema foi bastante abordado e nos possibilitou uma reflexão de como inserir em nosso currículo as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) de forma transformadora e mediatizada. Claro que além desses temas, outras questões surgiram, assim como Internet na Escola, tecnologia na sala de aula, interação em comunidades, e muitos outros.

Como Participar da Vida da Comunidade Escolar?

Participação na escola

Quem participa da vida da comunidade escolar qualifica suas críticas, propostas, escolhas e promove seus direitos e deveres como cidadãos. Quais são os espaços de participação na sua escola? Discuta no Fórum Dicas para Melhoria da Qualidade na Educação.

Software livre e Recursos Educacionais Abertos

Você já utilizou software livre para elaborar algum projeto pedagógico? Já ouviu falar em REA - Recursos Educacionais Abertos? Propomos trocar experiências e discutir sobre essa temática, para começar a pensar em como incluí-la no planejamento de 2011. Participe no Fórum Internet na Escola.
Balanço do Fórum

Quem é o dono da Internet?

Quem é o dono da Internet?
Quem nasceu no final da década de 80 não sabe o que é viver sem e-mail, mensagens instantâneas, redes sociais e Web. Em seus primeiros passos no mundo da informática, a primeira geração brasileira pós-ditadura já estava conectada ao mundo inteiro pela Internet e tinha acesso a mais informação que seus pais, avós e professores jamais tiveram. Sistema criado em 1969 para conectar quatro computadores militares com sistemas operacionais diferentes, a Internet foi liberada comercialmente no final da década de 80 (no Brasil ela chegou em 1995) é hoje um conjunto de dezenas de milhões de computadores interligados por meio de linhas telefônicas, cabos de TV, fibra ótica e satélites
Cada um desses computadores ligados à Internet faz parte de uma rede. Ao conectar-se via modem (pode ser modem a cabo, modem para conexão discada ou modem ADSL) ao seu provedor de serviços de internet, por exemplo, você passa a fazer parte da rede deles, que, por sua vez, conecta-se a uma rede maior e torna-se parte dela. A Internet é simplesmente uma rede de redes grandes, médias e pequenas.

Apesar de a Internet não ter um dono específico, ela é monitorada e mantida pela Sociedade da Internet, uma organização sem fins lucrativos que supervisiona a formação de políticas e protocolos que definem como usamos e interagimos com a Internet. Isso não significa que alguém está sentado diante de um computador central olhando tudo o que acontece na Internet e decidindo que tipo de informação circula na rede. Na verdade, essa entidade cria um sistema de regras e vocabulários padrão que permitem que as diferentes redes conversem entre si.
Sem essas regras, chamadas de protocolos, essas redes de computadores falariam idiomas diferentes e não se entenderiam. Outras empresas foram criadas para supervisionar a infraestrutura da Internet. A organização internacional IETF (Internet Engineering Task Force), por exemplo, é composta de vários grupos de trabalho que se concentram, cada um, em um assunto específico para manter a arquitetura e a estabilidade da rede. E a empresa Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann) é quem administra o sistema de nomes de domínios da Internet conhecidos como DNS. Cada computador conectado à Internet faz parte de um domínio e tem um endereço exclusivo na rede (IP address)

A Icann é quem associa esse número específico ao nome de domínio. Quando você navega na Web ou manda um a mensagem de e-mail, está utilizando um nome de domínio – aquela parte da url que vem depois do www ou depois do sinal @ num endereço de e-mail, como www.uol.com.br ou @gmail.com. Para que sua mensagem chegue ao destinatário ou para que a página do site que você busca seja carregada no seu navegador, esse nome de domínio precisa estar associado a um número, caso contrário, sua mensagem não chegará nunca ao destino. É exatamente isso que a Icann faz.
Nomes como “howstuffworks.com”, são facilmente lembrados pelas pessoas, mas não ajudam em nada as máquinas. Todas elas usam endereços de IP para se referirem umas às outras. A máquina a que as pessoas se referem como "www.hsw.com.br", por exemplo, possui o endereço de IP 216.183.103.150. Toda vez que se usa um nome de domínio, os servidores de domínios da internet (DNS) estarão traduzindo os nomes de domínio legíveis em endereços de IP reconhecidos pelas máquinas.
Nenhum governo ou empresa pode se considerar dono da Internet. Ninguém pode ser considerado dono do sistema inteiro, da mesma maneira que acontece com o sistema de telefonia. Por outro lado, milhares de pessoas e empresas são donas da Internet. A Internet consiste de várias partes diferentes e cada uma delas tem um dono, por exemplo:
• Provedores de Serviços de Internet – donos da rede física que transporta o tráfego da Internet entre sistemas de computadores diferentes (backbone da Internet). Podem ser operadoras de telefonia como a Embratel e a Telemar, entidades como a RNP (Rede Nacional de Pesquisa) e empresas de telecomunicações, como a Comsat Brasil ou a Impsat.
• Pontos de Troca de Tráfego (IXPs) – várias empresas e organizações sem fins lucrativos administram essas conexões físicas que interligam os backbones.

• Redes de computadores – se fizerem parte da Internet, têm donos. Os provedores de serviços têm sua própria rede, muitas empresas têm sua rede local, os governos têm sua rede. Cada uma dessas redes é uma parte da Internet e, ao mesmo tempo, uma entidade separada. Dependendo das leis locais, os donos dessas redes podem controlar o nível de acesso dos usuários à Internet, como na China. Até mesmo você que está lendo este artigo é dono da Internet. Você tem um aparelho para se conectar, não é mesmo? Pois esse aparelho faz parte de um sistema interligado, tornando-o proprietário de uma pequenina parte da Internet.
Como você pode ver, a Internet não tem um dono principal, mas os donos de cada uma das partes da rede podem influenciar no modo como ela funciona. Embora sua estrutura seja cuidadosamente desenvolvida e mantida, o conteúdo real da Internet continua a ser um espaço virtual que todos conhecemos e com o qual nos acostumamos.




Curiosidades Interessantes.



















O que é Letramento Digital?

O que é Letramento Digital?



A palavra “letramento” vem se incorporando ao vocabulário da área da Pedagogia para conceituar um processo que vai além da decodificação do sistema alfabético da escrita e incorpora a compreensão dos usos sociais da escrita. Letramento digital, portanto, significa não apenas saber como utilizar as tecnologias digitais, mas entrar em contato com ele de maneira significativa, entendendo seus usos e possibilidades em nossa vida social.
A palavra “letramento”, embora não seja nova, tem aparecido com freqüência nas falas pedagógicas. Será um simples “modismo”?
O Dicionário Houaiss nos apresenta as seguintes definições de letramento: “1) ant. representação da linguagem falada por meio de sinais; escrita 2) PED m.q. ALFABETIZAÇÃO (processo) 3) (déc.1980) PED conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material escrito”.
Observem que a terceira definição vem acrescentar um novo ponto de vista às anteriores: se as primeiras se referem à representação gráfica dos sinais da escrita, a última inclui a idéia de competência de uso da escrita.
Como vemos, letramento não vem substituir alfabetização. Por outro lado, a capacidade de decodificar as letras e suas combinações não garante que o indivíduo seja capaz de utilizar a leitura e a escrita nas suas situações sociais.
Vamos ver mais de perto a definição de Magda Soares: “(letramento é) o estado ou condição de quem exerce as práticas sociais de leitura e de escrita, de quem participa de eventos em que a escrita é parte integrante da interação entre pessoas”. Para atingir esse estado ou condição é necessário dominar o código escrito e, ao fazer uso dele, ser capaz de participar das situações sociais que exigem o uso da leitura e da escrita, a partir de suas necessidades pessoais ou da sociedade em que vive. Isto significa um amplo leque de situações do cotidiano das pessoas, que podem ser: escrever uma lista de compras; orientar-se na cidade com ajuda de um mapa; entender a posologia na bula do remédio; escrever um poema; ler o horóscopo ou o resumo da novela; buscar informações sobre a situação econômica; ler artigos científicos ou mandar uma carta para um amigo
O conceito de letramento, ao ser incorporado à tecnologia digital, significa que, para além do domínio de “como” se utiliza essa tecnologia, é necessário se apropriar do “para quê” utilizar essa tecnologia.
Trocando em miúdos: fazer um curso sobre um software de edição de texto, de imagem, ou planilha eletrônica nos ensina a dominar os códigos dessa linguagem, ou seja, a nos “alfabetizar” nela. Mas apenas se incorporarmos essas habilidades ao nosso cotidiano é que passarão realmente a fazer sentido e já fazemos uso delas quando utilizamos o cartão do banco, por exemplo.
No espaço escolar, contribuir para o letramento digital significa apresentar oportunidades para que toda a comunidade possa utilizar as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação como instrumentos de leitura e escrita que estejam relacionadas às práticas educativas e com as práticas e contextos sociais desses grupos.
Nesse sentido, o Programa EducaRede, focando a utilização da Internet como espaço de aprendizagem significativa, desenvolve suas ações embasado no conceito de letramento digital, focando três grandes eixos complementares, ou grandes aprendizagens, que são: pesquisar na Internet, publicar na Internet e comunicar-se digitalmente. No Portal EducaRede, por exemplo, os conteúdos, ferramentas, propostas e ambientes tornam possível que os participantes exercitem características fundamentais no processo educativo: a curiosidade da Pesquisa, a autoria da Publicação e a troca da Comunicação.